sábado, 4 de junho de 2011

Feliz Aniversário, Maurício Mello!

A Família FSI está em festa! Hoje é aniversário de um grande amigo e parceiro do Fã Clube.

Maurício Mello, compositor do MS, que tem dentre suas composições, algumas bem conhecidas por todos nós, como Vou Jogar a Chave Fora, Nunca mais me Solta e Presente de Deus.



Queremos neste dia, lhe desejar muita saúde, felicidades, que Deus lhe abençõe sempre e que você continue nos emocionando com o dom que Ele lhe deu, as suas composições.

Um grande abraço de toda a equipe FSI. Tamo junto sempre!!


FELIZ ANIVERSÁRIO!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MARIA CECÍLIA E RODOLFO: 4 ANOS DE AMOR, SUCESSO E MAIS NADA...

Segundo a mitologia grega, um dia dois poderosos titãs, Urano e Gaia, se uniram, e deles nasceu Cronos. Em outras palavras, o TEMPO, é filho do CÉU e da TERRA, e é ele quem rege tudo o que acontece entre os dois, sendo assim o Senhor do Universo.

Quatro anos pode ser considerado muito tempo, ou pouco. Depende do ponto de vista, do referencial utilizado. É o tempo de uma criança nascer e começar a ir para a escola, a duração de um mandato político executivo ou legislativo no Brasil, o intervalo entre as copas do mundo de futebol, entre as olimpíadas. Se isso é pouco ou muito aí varia de acordo com a concepção de cada um. No caso da carreira de um artista, então, as variações são maiores ainda, porque tudo vai depender da intensidade como as coisas acontecem. Só que quando falamos de Maria Cecília e Rodolfo uma coisa não podemos negar: as transformações nesse tempo de carreira que eles têm foram tão grandes e significativas que seriam necessárias as vidas inteiras de outras pessoas para que se repetissem sem ser com eles.

Maria e Rodolfo se encontraram em 2005 por total obra do destino. Maria, nascida numa família onde ninguém gostava de música sertaneja resolveu seguir uma carreira também totalmente diferente, a de zootecnista, e na faculdade encontrou Rodolfo, transferido de outra instituição justamente para a mesma turma que ela. Nesse dia, mal eles sabiam, estava selado seu destino. Sim, “seu destino”, no singular mesmo, na conotação de que a partir daquele momento, mesmo sem sequer desconfiar, eles tinham suas vidas unidas e transformadas numa só.

Mas quis esse mesmo destino que o encontro de verdade só acontecesse dois anos depois, quando Maria, sempre muito decidida, sentou-se ao lado do tímido Rodolfo para cantar ao vê-lo, mais uma vez, tocar violão nos corredores entre uma aula e outra. Nesse momento todos os anjos disseram amém, e o resto da história nós conhecemos. História linda, forte, emocionante.

Cronologicamente tudo aconteceu muito rápido. Em menos de um ano gravaram o primeiro CD e com mais alguns meses o primeiro DVD. Das violadas da faculdade se tornaram fenômeno de público, lotando as maiores festas de peão e casas de show do Brasil inteiro. O sucesso tomou tamanhas proporções que extrapolou as fronteiras, indo parar no seleto mercado dos EUA, e em breve cruzará o Atlântico para, numa viagem inversa à feita por Colombo em 1492, levar sua música para o Velho Mundo.

O que temos que observar, porém, é como aconteceu tanta coisa em quatro anos. Como a própria Maria já disse em um programa de televisão eles passaram por todas as etapas, só que todas se deram muito rapidamente. Tiveram que tocar em lugares estranhos, carregar o próprio equipamento, andar em veículos inseguros, se hospedar em hotéis suspeitos e fazer de amigos e familiares sua equipe de apoio e divulgação. Certamente levaram alguns nãos, algumas portas na cara, mas nem por isso desanimaram. Foram persistentes e assim chegaram onde hoje estão.

Certamente tamanho sucesso tem dois ingredientes que, se não acompanham o talento natural de um artista, este não consegue brilhar como deseja e até merece: carisma e o já citado destino. Carisma Maria Cecília e Rodolfo têm de sobra. Quem diz gratuitamente que não gosta deles como pessoas certamente nunca teve a oportunidade de conhecê-los. Eles têm alguma coisa que não sabemos nominar, muito menos explicar. São viciantes. Cremos que esta seja a palavra correta: vício. São como aquelas substâncias que quando uma pessoa usa a primeira vez não consegue se livrar jamais, e as torna necessárias para seu bem estar. A diferença é que eles são um vício que não faz mal, que não causa danos à saúde. Muito pelo contrário. Fazem é bem. São capazes de transformar um dia ruim em bom, de amenizar sofrimentos, de sumir com qualquer tristeza num piscar de olhos, de curar a depressão e fazer fobias incapacitantes se tornarem histórias das quais as pessoas se lembram muito vagamente, isso tudo apenas com um gesto, uma palavra de carinho, um sorriso, um abraço. Ah, esses abraços... Se você nunca ganhou um pode ficar com inveja e esperar ansiosamente pelo seu dia. Eles causam uma sensação única, indescritível, inominável, imensurável.

O interessante também é que as pessoas que estão sempre ao redor de Maria e Rodolfo parecem fazer parte desse carisma. Familiares, amigos, banda, a equipe que os acompanha... São todos igualmente carinhosos, atenciosos. Realmente fazem parte de um único organismo vivo que mantém o que chamamos de “Padrão MC&R de Qualidade”, pois pode haver outro artista que trate bem seus fãs, e sabemos que há vários, mas igual a Maria Cecília e Rodolfo, garantimos por experiência própria, não há.

Nesses quatro anos o que pudemos acompanhar foi a evolução de uma história digna de cinema, das grandes produções de Hollywood. Temos dois atores principais – Maria Cecília e Rodolfo –, vários coadjuvantes – entre eles nós, fãs –, música, diretor, iluminador, cinegrafistas, fotógrafos... Tudo o que um grande filme tem. Ah, faltou um item importantíssimo: o roteirista. Alguém palpita quem seja?

Bem, esse roteirista é o responsável por tudo o que acontece no mundo. Não é Cronos, nem Urano, nem Gaia. Muito menos qualquer humano, qualquer mortal que não faça parte do seleto grupo de protagonistas da mitologia. Quem escreveu esse roteiro foi Deus. Ele, o Senhor de todas as coisas, que tudo sabe, tudo vê, e de quem por muitas e muitas vezes não entendemos os desígnios. Foi Ele que com certeza escreveu essa história tão linda, ao começar a planejar em 01 de outubro de 1984 e 07 de agosto de 1985 dois acontecimentos que mudariam para sempre tantas vidas.Quando trouxe Maria e Rodolfo ao mundo Ele já o fez com suas histórias tão interligadas que a certo momento não sabemos quando se trata de um, nem de outro. Isso é o que os muçulmanos chamam de “maktub” (estava escrito), e nós ocidentais de destino.
Como bem disse nosso querido César Menotti no programa Super Pop ao falar de Maria e Rodolfo, “A vida da gente é uma história perfeita que Deus criou, e nós é que às vezes atrapalhamos e essa história não acontece”. Mas com nossos lindos isso foi diferente. Eles e o universo inteiro conspiraram para que tudo acontecesse de acordo com a vontade do Criador, que se nos deu a vida deu também o livre arbítrio, que nos torna capazes de ser atores da nossa própria história. Nesse caso afirmamos com certeza que os atores cumpriram muito bem o seu papel. E nem vamos citar aqui a vida de Maria e Rodolfo enquanto casal, namorados, e em breve marido e mulher. Essa história de amor é tema do Dia dos Namorados, que está chegando.

Assim, essa “história perfeita”, obra divina, completa hoje, 02 de junho de 2011, quatro anos. A vimos nascer, crescer e de desenvolver nesse tempo, que para alguns pode ser pouco, para outros muito, mas que para nós foi o suficiente. Foi o suficiente para que vocês provocassem um efeito único, capaz de transformar a vida de tantas pessoas, de crianças e idosos, adolescentes a trintões, homens e mulheres, meninos e meninas. Foi o suficiente para que tantos destinos se cruzassem, transformando em grandes amigos pessoas que, se não fosse por Maria Cecília e Rodolfo, talvez nunca se encontrassem. E foi o suficiente também para que, a exemplo de todas as grandes coisas que marcam nossas vidas, se tornassem eternos.

Aqui entra outra concepção grega do tempo: kairos. Esse, ao contrário do cronos, o tempo que pode ser medido, é aquele em que algo muito especial acontece, o tempo de Deus. E nesse não temos a contagem de quatro anos, mas apenas o início e a eternidade.

Para não fugir à regra do FSI fizemos um vídeo em comemoração a esses 4 anos de sucesso. A música escolhida não poderia ser outra, se não MENINOS PASSARINHOS, de Chitãozinho e Xororó. Primeiro por ser dos maiores ídolos de Maria Cecília e Rodolfo, que dispensam apresentações e demais justificativas. Depois, porque a letra tem tudo, exatamente tudo a ver com essa história que hoje celebramos. Neste último ano Maria e Rodolfo se tornaram de fato passarinhos, alçando voos tão altos que há quatro anos pareceriam utópicos. Levaram sua luz e sua energia para os palcos do mundo, extrapolaram nossas fronteiras e marcaram presença em terras distantes.



Maria, Rodolfo, esse talvez não fosse o objetivo de vocês quando cantaram juntos pela primeira vez, mas foi da vontade de Deus que se uniram para fazer a diferença para tantos, que transformam tantas vidas com o simples fato de fazerem o que mais gostam: subir num palco e cantar. É só o começo dessa história, apenas o 4º de muitos anos em que estaremos juntos para comemorar. E continuando assim, tão lindos e apaixonantes, daqui há sabem-se lá, 40 anos, talvez tenhamos que recorrer a anotações e arquivos de computador para ajudar a memória, porque certamente teremos muita, mas muita história para contar mesmo... Serão histórias lembradas pela eternidade, pelo kairos, e não pelo limitado cronos. E se um dia bater o desânimo, a tristeza, o medo ou qualquer sentimento ruim, lembrem-se: vocês não vieram a este mundo para serem apenas mais dois, e sim para fazerem a diferença em tantas vidas. Por isso se tornarão eternos. E é com um trecho da música do vídeo que preparamos especialmente para esta ocasião que nos despedimos:

"Nós batemos palmas pra vocês!"