domingo, 23 de setembro de 2012

3º DVD MARIA CECÍLIA E RODOLFO: COMO É BOM VOLTAR PARA CASA...



A mitologia, ao longo dos tempos, buscou justificar muitas coisas que aconteciam no mundo, para as quais não se tinha explicação até então, e para muitas não se tem até hoje. Mas isso não vem ao caso agora. O que importa nesse momento é reportar o que aconteceu no último domingo, 16 de setembro de 2012, em Campo Grande, linda capital do Mato Grosso do Sul.

BEM VINDOS A CAMPO GRANDE! TEMPERATURA LOCAL: 38°C



Quando decidiram gravar seu terceiro DVD em Campo Grande, Maria Cecília e Rodolfo, certamente amparados pelo recente sucesso dos amigos Munhoz e Mariano, acertaram mais em cheio ainda que na escolha da cidade ao decidir a locação ideal: o Parque das Nações Indígenas, uma área verde enorme, belíssima, de localização privilegiada e cheia do frescor necessário para amenizar o calor da Cidade Morena. Com fãs vindos literalmente de todas as regiões do Brasil a expectativa de público já era grande, o que se confirmou logo que se abriram os portões, no começo da tarde.

PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS AO ANOITECER: ESPETÁCULO À PARTE...


Logo que nós do FSI chegamos já havia uma grande quantidade de fãs, perfeitamente alinhados em frente ao palco tal qual um exército em ordem de batalha, e depois de conseguirmos um cantinho nos integramos ao fervor local. Não sabemos a temperatura exata no momento, mas o fato é que estava fazendo muito, muito calor. Qualquer quantidade de água gelada, tereré ou o que mais fosse não seriam suficientes para amenizar nossa situação. Mas quem conhece os verdadeiros fãs de Maria Cecília e Rodolfo já deve saber que eles são, acima de tudo, persistentes, certo? Então ficamos ali, com a temperatura e a animação lá em cima.

POR VOLTA DAS 16 HS., MAIS DE DUAS HORAS ANTES DA GRAVAÇÃO, E O PARQUE JÁ LOTADO...

Aos poucos o parque foi lotando, lotando, lotando de um jeito que se tirássemos um pé do lugar não teríamos onde colocá-lo de novo. Mas já sabíamos que tudo aquilo valeria a pena, porque presenciar o que se seguiu ao cair da noite foi a maior das recompensas que poderíamos querer. Foi algo mágico, espetacular e realmente muito difícil de descrever, prenunciado pelos rasantes do helicóptero sobre o público desde o começo de sua chegada.
Apesar da impaciência de alguns, o que mais se sentia no ambiente era ansiedade. Todos querendo saber das novidades, das músicas novas, das roupas, do cenário, enfim, de tudo. E o mistério começou a se solucionar à chegada da noite. Por volta das 18h30 o produtor-mago-japonês-mais-sertanejo-do-mundo, Ivan Myazato, anunciou o início da gravação que se daria logo em seguida.

IVAN MIYAZATO NO PALCO ANTES DA GRAVAÇÃO, NOS ÚLTIMOS AJUSTES DE SOM

Quando a banda se colocou a postos, as luzes diminuíram e um único holofote focava o centro do telão ao fundo do palco o tempo parou, ao menos a nosso ver, ao menos por um segundo, e com uma batida simultaneamente conhecida e diferente em nossos ouvidos o que se viu foi a abertura de uma espécie de portal mágico, para um espetáculo sem igual. Dele apareceu primeiro uma Maria Cecília mais bela do que nunca, com saia rosa curtinha na frente e bem longa atrás, top de pedrarias e uma sandália de deixar qualquer mulher aficionada por sapatos de boca aberta, que parecendo flutuar mal adentrou o palco não conseguiu mais segurar a emoção. As lágrimas caíam mais rápido que seus passos avançavam, e parando pouco mais à frente entoou lentamente os primeiros versos do seu primeiro sucesso, VOCÊ DE VOLTA: “Eu vivo buscando em alguém alguma coisa que eu sei que só existe em você”, e estendeu a mão para receber seu parceiro, amigo, amor, seu lindo, o Rodolfo de toda uma legião de fãs. 


 EMOÇÃO DESDE O INÍCIO...






Emocionados os dois se abraçaram e beijaram, gesto esse que raramente era feito na presença do público, mas que resumiu ali tudo o que eles já haviam passado até então, e o que se seguiria por aquela noite: não importava o que acontecesse, eles estariam ali, juntos, e por isso tudo daria certo, do jeito que deveria dar.
Então o espetáculo – desculpem a redundância, mas não temos outra palavra para definir o que aconteceu se não essa – seguiu, recheado de músicas escolhidas a dedo. Depois do hit primogênito VOCÊ DE VOLTA veio a gostosa ME ABRAÇA, com um balanço gostoso, boa pra dançar, e da qual guardamos a frase mais bonita e simples do mundo: I LOVE YOU, cantada em revezamento pelos dois. Desculpem se errarmos a sequência exata das músicas e alguns nomes, pois o que importa é que todas são realmente ótimas, algumas inclusive candidatas ao Troféu Chiclete, no melhor sentido da palavra, já que têm tudo para grudar em nossos ouvidos e nas paradas de sucesso do Brasil inteiro.




Maria e Rodolfo nem precisariam cantar HIPNOTIZANTE para literalmente hipnotizar (trocadilho horrível, mas necessário) a plateia. Mas antes de começar a música Rodolfo estava em dúvida se tirava ou não a jaqueta que a esta altura devia estar mais lhe parecendo com um forno, ao que Maria inquiriu especificamente as meninas a entoarem um “Tira! Tira! Tira!”, não sem ressaltar em seguida que “Vocês sabem que ele tem dona, né?!”, arrancando risos de todos.  Com uma levada diferente, a música deixou marcado seu refrão: “Eu quero amor, eu quero amar, só da gente se encontrar pintou paixão. Eu quero amor, eu quero amar, hipnotizado ou não o seu coração!



Alguns dos momentos mais aguardados da noite eram sem dúvida as participações especiais. E na primeira delas o público – entenda-se as meninas – entraram literalmente em êxtase: Munhoz e Mariano. Poucos meses antes eles gravavam no mesmo local seu segundo DVD, e agora estavam ali para dividir o palco por alguns minutos com seus parceiros, seus amigos, ou como eles mais gostam de chamar, seus irmãozinhos Mary e Dorfo. A música escolhida foi VOA VOA, e o show se transformou numa verdadeira micareta sertaneja, com direito a coreografia e tudo. Alguém duvida que essa música fará parte em 2013 do repertório dos carnavais cada vez mais sertanejos espalhados Brasil a fora? Nós não.



Com FOI IMPOSSÍVEL o clima mudou. Voltou então o romantismo já conhecido de Maria Cecília e Rodolfo. Com Rodolfo começando solo e depois voltando à formação normal, com Maria Cecília na primeira voz, deixou marcada uma frase que resume bem o sentimento dos fãs por essa dupla tão encantadora: “Foi impossível conhecer você e não me apaixonar...” Linda!




ADOÇANDO AS FALAS, uma de nossas preferidas, também é um pouco diferente, com refrão fácil “Ding ding don! Ding ding don! A gente se gosta...”, mas com letra bem elaborada, bem pensada, e sobre a qual voltaremos a falar no final deste post.


Então, no meio das conversas que sempre acontecem entre uma música e outra na gravação de um DVD, das falas sobre ajustes e repetições, dos retoques de maquiagem e do suor que precisa ser enxugado, Maria Cecília faz uma brincadeirinha com o público e uma voz muito conhecida aparece lá no fundinho... De lembrar já dá arrepios. Só quem já esteve cara a cara com um ídolo, com alguém a quem admirasse muito, sabe do que estamos falando. A voz era de ninguém menos que Zezé di Camargo, que junto com Luciano entrou logo que se ouviram os primeiros acordes da linda IMPREVISÍVEL.



Depois disso nas nossas gravações não se ouve mais nada, além dos gritos do público, inclusive os nossos, e não se vê mais nada, se não a emoção de nossos lindos ao dividirem o palco com seus ídolos de uma vida inteira. Se falassem 5 anos atrás para Maria Cecília e Rodolfo que um dia eles receberiam como convidados na gravação de um DVD deles Zezé di Camargo e Luciano os dois certamente ririam, e enxergariam isso como um sonho distante, muito distante. Mas os sonhos se realizam, certo? Então vimos Zezé e Luciano se mostrando fãs de Maria e Rodolfo, e muitas lágrimas rolando. De um lado do palco Maria e Luciano. Do outro, Zezé e Rodolfo, pertinho de onde estávamos, a palmos de nossos olhos. Ah, ali não tivemos como segurar a emoção. Era o sonho de duas pessoas que tanto amamos se realizando perante nós! Não era ninguém nos contando nada, éramos nós vendo aquilo acontecer! Testemunhamos ali Zezé com sua já conhecida e potente voz de um lado, e Maria alcançando agudos antes impensáveis, mas agora lindos, fortes e impecáveis, acompanhando os de seu ídolo. Vimos Luciano, sempre muito emotivo, aos prantos, e vimos, bem de perto, Rodolfo se entregar à emoção. Não adianta dessa vez dizer que foi a crise de rinite, a fumaça do gelo seco, o sereno, os cheiros misturados ou qualquer outra coisa, Rodolfo. O que vimos foi o retrato da sua emoção, do sonho realizado. As lágrimas que ali vimos cair não vieram dos olhos, mas do coração. Podemos ter uma noção do que você sentiu nessa hora. Foi aí que o ídolo se mostrou fã, do tipo que não acredita no que está acontecendo. Mas aconteceu, Rodolfo, e foi lindo. Foi um momento que ficará guardado para sempre, não só no DVD a ser lançado, mas sobretudo em seu coração. Será mais uma linda história para contar para seus gêmeos (não poderíamos deixar essa de fora, claro kkkkkkkkkkkkkk). Ali sua emoção e a da Maria se misturou à nossa. Nós nos sentimos como vocês, e vocês como nós, e Zezé e Luciano como nós e vocês. Parece complicado, mas é simples. É um se colocando no lugar do outro, e assim entendendo cada vez melhor o outro.


Bem, para descontrair um pouco, depois de tanta emoção, nada melhor que se divertir muito, não é mesmo? E para isso o ARROCHA E VEM COMIGO caiu como uma luva. Com coreografia ensaiada e refrão na ponta da língua, a “mão no coração e a outra no juízo” tomaram conta da multidão. Que delícia de música! Gostosa, despretensiosa, simples. Já estamos até vendo os venenosos de plantão caindo em cima, mas, quem se importa com eles? Você se importam? Nós não! Então, “Põe a mão no coração e a outra no juízo. Arrocha, arrocha, arrocha e vem comigo!





Depois caíram gotas, não de chuva, mas de amor (outro trocadilho horrível, mas necessário). GOTAS DE AMOR também levantou o público e tem tudo para fazer sucesso. Nessa hora Maria Cecília usou um charmoso chapéu jogado por alguém da plateia, não sem antes perguntar para Rodolfo se estava bem nela. Rodolfo, é claro, respondeu ao estilo dele, como nós fãs bem conhecemos...



 Já COM VOCÊ é do tipo para se ouvir com calma, pensando na letra e na vida ao mesmo tempo.  As imagens no telão nos remetiam a cenas dos filmes da saga Crepúsculo, ou outros do tipo de A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Clima perfeito para o teor da música. Lenta, suave e forte ao mesmo tempo.





 Quando VOCÊ PRA MIM começa nem parecemos estar num show de dupla sertaneja. E se rejeitamos qualquer rotulagem e não somos cavalos que usam tampão nos olhos e enxergam apenas em uma direção, por que não nos deliciarmos com uma música que poderia ser cantada tanto por uma banda de pop/rock, quanto por um cantor do tipo “cabeça” ou nossos amores sertanejos? Quem se utiliza de rótulos propaga preconceitos, e não é isso o que queremos. O que queremos é que a música continue sendo sempre fonte de divertimento, de prazer, não de brigas bobas. E VOCÊ PRA MIM faz isso. Diverte, é leve, romântica sem ser piegas, do tipo que se sai cantarolando por aí sem nem perceber.



Chegou enfim a hora de mais uma participação especial: Humberto e Ronaldo. Cantando QUANDO EU PARAR DE LIGAR, já lançada via internet e bem conhecida dos fãs, os amigos ganharam um coro de milhares de vozes acompanhando-os durante toda a música.








 E se pensavam que iriam “apenas” participar dessa faixa, Humberto e Ronaldo ganharam um papel especial durante a gravação: entreter o público durante a troca de roupas de Maria Cecília e Rodolfo. Lembrando sucessos seus e de outros artistas e muitos modões, esses meninos cumpriram brilhantemente seu papel, não deixando a animação daqueles milhares de rostos caírem. Ganharam depois o reforço de Rodolfo, e junto com ele continuaram relembrando músicas de todos os tempos, enquanto aguardavam a volta de Maria Cecília.

RETORNO DA NOSSA LINDA, AINDA MAIS LINDA DO QUE DE COSTUME...

Ah, mas como valeu a pena essa espera... Nossa linda voltou ao palco num vestido deslumbrante, by Juliana Benatti, assim como o primeiro modelo da noite, este agora curtíssimo, de mangas longas, preto e prata, e um brilho marcante, porém não escandaloso, perfeito para a modelo. Sim, porque com esse look, aliado à trança perfeita feita pelo Ivo Vilella, Maria mais parecia uma top model. Linda!


O que se viu a seguir, com a saída de Humberto e Ronaldo, foi o momento mais fofis, mais ownnnnnnnnnn, mais tudo da noite, e sem dúvidas o mais aguardado também. Naquela hora Rodolfo finalmente iria mostrar a todos sua primeira composição a ser gravada. E não era uma composição qualquer, claro. Já antes anunciada numa entrevista por Maria Cecília, aquela obra prima em todos os sentidos seria a mais linda declaração de amor já vista por todos os presentes ali. Rodolfo bem introduziu a música, explicando que ele a tinha escrito para a pessoa mais importante para ele, que mudou sua vida em todos os sentidos, e que a música não poderia ter outro nome, se não Maria. Jesus Amado, o que foi aquilo?! A banda toda parou, os músicos cruzaram os braços e viraram espectadores, como nós. Maria, como sempre muito emocionada, enquanto Rodolfo ainda falava com o público já caiu no choro. Abraçou seu amor, o beijou e o deixou sujo de batom. Então Rodolfo sozinho, ao violão, tendo a seu lado a musa da canção, entoou os primeiros versos, e quem o assistia ficou calado, apenas prestando atenção à letra, à melodia, ao clima que pairava no ar e quase podíamos pegar, de tão denso que era. O refrão trazia como sua primeira palavra o nome da música, do amor de Rodolfo, e resumiu Maria Cecília como nunca ninguém conseguiu fazer, com simplicidade, força, emoção: “Maria, o verso da mais linda poesia, 1 e 60 de pura magia, magia de amor... Maria, meu coração bate no teu compasso, preciso do calor do teu abraço, abraço de amor... Maria...” Ui! Só de lembrar arrepia. Não há coração de pedra que não se derreta nessa hora. Lindo, lindo, lindo, lindo, lindo, lindo! Infinitamente lindo! Rodolfo termina a música dizendo: “Não é fácil não viu...” E quem disse que amar é fácil?


Depois do clima mais romântico de todos os tempos da história da música sertaneja, para ajudar-nos a enxugar as lágrimas nada melhor que um bom arrochinha, esse já hit nos shows da dupla e na ponta da língua da galera: BEIJO BOM. Se já era sucesso antes, imaginem agora.


Em seguida veio NUNCA MAIS ME DEIXE. Fala de amor, de saudade, de idas e voltas, de perda, de reconciliação. Do tipo para ouvir pensando também. Pensando e sentindo. Melodia deliciosa, será ótima pedida nos shows da nova turnê (aliás, quando ela começa, hein?!).



Mas, ainda faltava uma participação especial, não é mesmo? E atendendo aos pedidos do público que gritava um uníssono: “Pelo amor de Deus, Jorge e Mateus!”, Maria e Rodolfo chamaram seus padrinhos, “cumpadis”, amigos, para cantarem juntos a linda e também já conhecida dos fãs SÓ DE PENSAR. Jorge entrou tão empolgado que errou a letra algumas vezes, mas, quem estava ligando para isso? Quanto Mais Jorge e Mateus no palco, melhor, certo? Com mudança do arranjo no comecinho da música, o já conhecido início solo do Rodolfo e seu “Aceleeeeeeeeeeeeeraaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!” e a voz marcante de Jorge e Mateus, os fãs nem gostaram, nem um pouquinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Quem estava na frente do público, junto às grades, como nós, quase foi esmagado, literalmente. Vão ser queridos assim lá em Goiás! Perfeita parceria!





CHIP DE MEMÓRIA. Guardem o nome dessa música em seus chips (nossa, outro trocadilho horroroso kkkkkkkkkkkkk!!!) e podem acreditar que também será sucesso. Dançante, envolvente, fala de coisas que acontecem e podem acontecer com todo mundo. Fala do amor de forma descontraída, gostosa de ouvir.




Depois veio a música, como Maria Cecília anunciou, mais diferente de todas: SIMPLES DEMAIS. Como o próprio nome diz é realmente muito simples, mas com uma levada muito parecida com a música típica do MS, não sabemos explicar exatamente como, mas é realmente diferente. E simples. Gostosinha que só ela, dá vontade de sair dançando sozinho, cantarolando por aí. Traz em seus versos algumas palavras que poderiam resumir muito bem aquela noite e a relação de Maria Cecília e Rodolfo entre eles e com seus fãs. “Cumplicidade, amar de verdade, é simples demais. É transparente a essência da gente, é simples demais. Correspondente, é coerente, é simples demais. E a gente fica assim querendo mais. E a gente fica assim querendo mais...

CUMPLICIDADE, AMAR DE VERDADE, É SIMPLES DEMAIS...

Foi realmente querendo mais que o público teve que se despedir de Maria e Rodolfo. Ah, mas já? É, depois daquele espetáculo maravilhoso que presenciamos as 3 horas de gravação fizeram todas as outras passadas de pé debaixo do sol sumirem da memória. Verdade! Depois do show não sentíamos mais cansaço, mais nada de ruim, só uma alegria e uma satisfação imensuráveis. Sentimento de dever cumprido, de que realizamos nosso papel à altura do que Maria Cecília e Rodolfo mereciam. Claro que sempre achamos que poderíamos ter feito melhor, mas acreditamos que nossos lindos nos aprovaram.

SE EQUILIBRANDO NA GRADE... NÃO FOI FÁCIL KKKKKKKKKKKKK


Eles encerraram a apresentação com outro grande sucesso da carreira, COISAS ESOTÉRICAS, por um acaso do destino o hino oficial do FSI. Naquela hora não tínhamos mais discernimento para nada. Foram jogadas camisetas, bandeiras, faixas e todo tipo de coisas no palco. E eles ali, pegando tudo como se fossem jóias, e que na verdade eram, já que o valor das coisas está no que elas significam, e não no quanto custaram. E agradecendo. Nossa, como eles agradeceram... E antes de saírem de mãos dadas pelo mesmo portal mágico por onde entraram se abraçaram novamente. “Ufa! Que alívio!” devem ter pensado eles. “Conseguimos! Deu tudo certo! Foi lindo!”.


Ah, esses dois foram aprovados com louvor, mais uma vez. Que delícia vê-los ali, naquele palco, literalmente em casa. Ficamos pensando a cada segundo o que se passava naqueles coraçõezinhos, enquanto seus olhos brilhavam tanto. Deve ser bom demais estar entre pessoas conhecidas, se sentindo queridos, se sentindo seguros, se sentindo amados. A Campo Grande que viu Maria Cecília e Rodolfo nascerem como dupla nas tradicionais violadas agora brindava seus ilustres filhos com um coro de 150 mil vozes e corações, que seguiam seus comandantes como um verdadeiro exército. Parabéns, Campo Grande! Parabéns, linda e querida cidade, que deu um show à parte!
Momentos assim nos levam a muitas reflexões em muito pouco tempo. Uma delas é a seguinte: se o primeiro DVD serve para lançar a carreira de um artista, apresentando-o ao público, e o segundo para confirmar seu sucesso, o que dizer então do terceiro? No caso de Maria Cecília e Rodolfo foi uma resposta muito bem dada a tudo o que aconteceu a eles nos últimos tempos. Depois de tanta turbulência, mesmo com praticamente um ano de atraso esse DVD vem para mostrar que para derrubá-los é necessário muito mais que gente mal intencionada, de mau caráter, que se utiliza do “poder” e da confiança depositados para fazer tanta coisa errada que não seria decente falar aqui. Não valeria a pena mencionar nada, nem ninguém. O que vale ressaltar é que, passada a tempestade, as nuvens negras que pairavam sobre nós (sim, sobre nós, porque o que fazem a eles fazem triplicadamente a nós) se dissiparam, o sol voltou a brilhar e uma nova fase chegou.
Essa fase se iniciou com os preparativos para essa gravação, com os primeiros rascunhos desse projeto, e culminou na quente e linda noite do dia 16 de setembro de 2012, dia para entrar para nossa história, dia em que Maria Cecília e Rodolfo fincaram os pés entre as estrelas. E para isso nada melhor que voltar para onde tudo começou, não é mesmo? Afinal, quem aqui nunca saiu de casa e voltou correndo para o colo da mãe quando as coisas apertaram? Junto aos que amamos, que nos amam e nos são essenciais, à nossa família e nossos amigos é que buscamos forças, buscamos fôlego para recomeçar.
Não é vergonhoso pedir arrego. Feio é fazer coisa errada, agir de má fé, é ser mau. Pedir ajuda quando se necessita é digno de louvor, é coisa de gente honrada. Lembramos de uma vez em que Maria e Rodolfo disseram que contavam conosco nesse momento, que precisavam de nós como nunca. Maria certa vez, não lembramos exatamente a ocasião, disse no Twitter que era por nós que tudo fazia sentido, que tudo valia a pena, e que perto dos fãs de verdade, de pessoas que eles sabiam que só queriam o bem deles que eles se sentiam fortes e capazes de enfrentar tudo e todos. Pois nós viemos de todos os cantos do país, de avião, de ônibus, de carro, saímos de Campo Grande e cidades vizinhas, e mesmo os que não puderam estar lá fisicamente estavam de coração, em pensamento, para passar toda a força e energia necessárias a essa jornada.
Com tanto amor junto não há força que seja maior. E poder reunir toda essa força, toda essa emoção em casa, com os pais, parentes, amigos, conterrâneos, gente que os viu nascer e crescer, como pessoas e como artistas, certamente foi essencial para Maria Cecília e Rodolfo. Sem dúvidas eles se sentiram aconchegados, acalentados, como a criança que sai para brincar e ao menor machucadinho no joelho volta correndo para os braços dos pais, porque sabe que ali sentirá toda a segurança necessária para aquele momento ruim passar, e em poucos instantes e com um beijinho já volta à brincadeira. Nessa noite de final de inverno com cara de verão nossos lindos literalmente voltaram para casa, para dali saírem novamente para o mundo, porque têm a certeza de que seu porto seguro estará sempre ali, no mesmo lugar.
No início do post falamos sobre mitologia, e sobre a música ADOÇANDO AS FALAS dizendo que voltaríamos a ela, estão lembrados? Então, cá estamos. Vocês podem pensar “O que tem a ver essa música com esse papo todo de volta pra casa etc? E a mitologia? O que tem a ver mitologia com isso tudo?”. Pois dizemos que tem TUDO, exatamente TUDO a ver, ao menos em um de seus versos. Não sabemos que é o autor da música, mas ele teve uma sacada muito boa no seguinte trecho: “É muito lindo, como um íbis encantador renascendo todo dia...”. Para quem não sabe, o íbis é a mesma fênix, a ave mitológica grega que renasce das cinzas, mas em sua versão egípcia.

IBIS, OU FÊNIX... AQUELE QUE RESSURGE DAS CINZAS. SÍMBOLO DE RENASCIMENTO, FORÇA E CAPACIDADE DE CRESCER NA ADVERSIDADE. PERFEITO, NÃO?
Assim, tal e qual o íbis Maria Cecília e Rodolfo voltaram a seu ninho para renascer. Não porque estivessem “mortos” para a música, muito pelo contrário, mas para mostrar que, naquela noite quente de Campo Grande, começavam a escrever mais um capítulo decisivo em sua – Deus queira – longa história.

NA CHEGADA, NA TARDE DE SÁBADO... MUITO PAPO, TERERÉ, RISADAS E O MELHOR PEIXE DO MS

E depois de tanta história, que tentamos resumir ao máximo, vamos aos nossos agradecimentos:
À queridíssima Ângela, por nos receber em sua casa como uma amigona de longa data e nos dar uma hospedagem mais que vip em todos os sentidos, com direito a pacu pescado no rio Miranda (para fazer inveja pro Rodolfo, segundo ela disse), tereré crinudo (como dizem por lá) para amenizar o calor, muita risada, conversas pra lá de interessantes (especialmente sobre Nioaque) e muito, mas muito carinho. Obrigada mesmo, de coração! E ninguém mandou nos convidar para voltar, porque nós voltaremos, e para conhecer sua cidade hein! Beijooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ao Mariano, irmão da Ângela, que pescou o pacu, e ao Chef Gonçalves, que o preparou.

 NEIVA, DANI, MICHELA, TIA ANGELA, GABRIEL, TATA E ANINHA... BALADINHA NO SÁBADO PRA SEGURAR A ANSIEDADE, DEPOIS DE UMA NOITE MEMORÁVEL...

Às gordinhas mais queridas do mundo, Mariana e Mayara, obrigada também pela receptividade, pelas conversas, pelas risadas, pelas histórias e, é claro, pelo gelo salvador no finalzinho da gravação, quando estávamos nos decompondo de tanto calor.

AS SALVADORAS DA PÁTRIA... FORNECEDORAS OFICIAIS DE GELO NO PÓS-DVD KKKKKKKKK

Às nossas tias mais lindas, queridas e mais tudo nesse mundo, vocês sabem por quê.
A todos os familiares e amigos de Maria Cecília e Rodolfo que encontramos, e aos que não encontramos também, mas que de certa forma estão sempre conosco.
À Dani (ih, Rodolfo, outra conterrânea sua kkkkkkkkkkk), à Michela, ao Marcão (o cara que recebeu torpedos de Maria e Rodolfo durante o show de Alex e Yvan kkkkkkkkkkk), à Neiva e a todos que conhecemos durante esses dois corridos, mas longos e proveitosos dias.
Ao Matheus e ao Rafhael, filhos da Ângela, por nos permitirem a invasão da casa deles e nos emprestarem sua mãe.
Ao senhor Mariano Regasso, pai da Ângela, nos desculpe pela bagunça.
Ao Papu e todo o pessoal que conhecemos no 6º Encontro dos Nioaquenses em Campo Grande. O almoço estava ótimo, e só lamentamos não termos podido ficar mais, por causa da gravação.
A Zezé di Camargo, Luciano, Humberto, Ronaldo, Jorge, Mateus, Munhoz e Mariano, pelo apoio aos amigos Maria e Rodolfo, e assim também a nós.
À equipe Maria Cecília e Rodolfo, pela atenção de sempre.
Ao amigo Joaquim Júnior, que sabemos que lutou muito para ver esse sonho realizado.
A você, que teve a paciência de ler tudo até aqui.
E principalmente a Maria Cecília e Rodolfo, que são a razão da existência do FSI.
Amores de nossas vidas, esse é apenas mais um capítulo dessa linda história, que escreveremos juntos, até quando Nosso Senhor permitir.