Ser pai certamente é uma experiência única. Não melhor nem pior que ser mãe, mas diferente. Diferente porque o pai não carrega o bebê em sua barriga, não o sente se mexer dentro do seu útero, não passa pela experiência do parto nem o amamenta. Mas também vive tudo isso.
Num dia ele é apenas um homem que se apaixonou por uma mulher e com ela se casou. No outro é uma pessoa cheia de medos e dúvidas, que recebe em seus braços um ser tão pequenino que parece que vai se quebrar ao menor movimento. E esse ser é seu filho. É alguém por quem ele será responsável por muitos e muitos anos, mesmo quando esse alguém se tornar totalmente independente.
Imaginem só a situação de tal homem vendo que um dia aquele ser pequenino já está crescido o bastante para passar parte do dia longe de casa. Deve dar uma angústia danada no peito. Mas a alegria da primeira festinha de Dia dos Pais certamente é mais inesquecível que qualquer sentimento ruim.
Mas como o tempo não para, essas horas que o filho passa fora de casa começam a ficar maiores, e de repente ele já nem precisa mais de companhia para sair e voltar. Um dia aquele pequenino que se aconchegava em seu colo já está tão grande que pode muito bem carregar o próprio pai em seus braços. Um dia aqueles pezinhos que cabiam na palma de sua mão já calçam um número maior que o seu. E então o pai vê que o filho é um homem, que a filha é uma mulher, que um dia terá seu próprio pequenino pra cuidar...
Não deve ser nada fácil ver isso acontecer. Ver que aquele bebezinho que você carregava para todo lugar que fosse agora vai sozinho para onde bem entende, às vezes para muito longe, tanto que a saudade que brota chega a machucar. Mas quando ele volta para casa, quando sorri ao lhe ver, quando se acalanta em seu abraço, se transforma novamente naquela criatura pequenininha que um dia o médico entregou em seus braços. Ali volta a ser seu filhinho, sua filhinha, seu bebê...
Enfim, o que nunca muda nesse tempo todo é o amor do pai pelo filho, um sentimento tão único quanto inexplicável, tão profundo quanto inesgotável. É amor que nunca acaba, seja seu filho ou filha um homem ou mulher feitos, uma criança que precisa ser conduzida pela mão ou um bebezinho frágil e indefeso. E não muda também o fato de que, mesmo depois de adultos, os filhos sempre precisam do colo do pai, seja em que momento for.
E nessa data o FSI gostaria de homenagear, com essas poucas palavras, a todos os pais, inclusive os nossos, os que estão aqui ou que já foram para junto do Pai Eterno, mas a dois em especial: Ildeu e Aluysio, pais de, respectivamente, Rodolfo e Maria Cecília. Eles certamente sentem uma saudade danada dos seus “pequenos” e se preocupam por eles estarem soltos por aí, nessas estradas do mundo. Mas, maior que qualquer saudade ou preocupação, é a alegria que sentem ao verem que eles estão felizes, fazendo o que gostam e levando alegria a tanta gente.
FELIZ DIA DOS PAIS, ILDEU!
FELIZ DIA DOS PAIS, ALUYSIO!
FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS OS PAIS!
P.S.: Não encontramos nenhuma foto do Dr. Aluysio, por isso resolvemos não colocar nenhuma também do Dr. Ildeu, por acharmos que não seria justo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário