sábado, 30 de outubro de 2010

Aventuras - e desventuras - em Braço do Norte - SC

Bem, assim como Aninha, Jaque e Pri fizeram os relatos de suas aventuras nos shows dos nossos lindos Maria Cecília e Rodolfo, chegou minha vez - Tamiris - de contar história. Esta, entretanto, é uma história diferente das outras... Mas, espero, vai pelo menos render boas risadas aos nossos leitores. Ou lágrimas, depende...



A aventura começou há cerca de um mês, quando soube que eles fariam um show em Braço do Norte, em SC. Como jamais tinha ido pra lá, fui ver a distância pra avaliar as possibilidades... E vi que a distância entre minha Criciúma e lá, de acordo com o Google Maps, é de apenas 59 km! Sendo assim, cancelei os preparativos pro show em Florianópolis (mais de 190 km) uma semana antes deste, providenciei uma carona para mim, meu sobrinho e minha afilhada, fiz as camisetas do FSI para eles, encomendei um presente para MC&R e, dois dias antes, ao buscar as camisetas, encomendei também um cartaz para levar. Até aí, tudo certo... Até mandei um twit pra dupla avisando que iria levar minha bebê Nicolle ao show e pedi pra levá-la no camarim, ela também é maluca por eles. A dupla, muito atenciosa e simpática como sempre, respondeu, disse que nos esperaria lá... Até aí, tudo nas nuvens!


As desventuras começaram na sexta, dia do show... Ficou inviável levar a Nick, gripada e com a garganta inflamada, pra ficar no meio da multidão, então pela manhã combinei com o pai dela, que iria nos levar, de ambos ficarem no carro, que eu iria tentar buscá-la só na hora de levá-la no camarim. Trabalhei até as seis e, ao sair de lá, primeira parada: buscar o cartaz, que... Não ficou pronto. Uma máquina quebrou e fiquei mais de meia hora discutindo com o gerente do lugar por não ter me avisado com antecedência. Nessa discussão, perdi a hora e... Pois é, a loja aonde encomendei o presente para a dupla fechou.


Chegando em casa rumamos para Braço do Norte. A ida, para começar, não levou os 59 km previstos... Levou 80 km. Mas isso não é um problema. A animação estava grande!


Ao chegarmos lá, continua a desventura... A fila dobrava o quarteirão! Como não tinha pontos de venda do ingresso na minha cidade, deixei para comprar lá. Advinha? Pois é... Área VIP esgotada. Acabamos (depois de algumas escorregadinhas pela multidão, um empurrãozinho ou outro...) conseguindo chegar à grade que separa a área VIP da pista. Logo percebi que, com 1,60m de altura e a 10 metros de distância do palco, não conseguiria ver muita coisa. Peguei o celular pra ver se alguém me socorria e... Lá não tinha antena. Ok. Os seguranças do evento não deixavam que chegássemos nem perto de conseguir falar com alguém da produção da dupla. Portanto, ficamos lá.


O show começou por volta da 01:00, e pra variar, foi MUITO LINDO!!!! Mesmo com a distância e sem conseguir vê-los tão bem graças aos "altinhos" de plantão, ouvi-los cantar cada uma das músicas favoritas - Presente de Deus, De Graça, Evidências, Coisas esotéricas e, principalmente, Basta você me olhar e Como eu quero (hahahah a galera gritou MUITO nessas! Bom demais kkk) - já valeu tudo!!! No meio do show, quando cantaram a nova música, "Três palavras", mesmo com toda aquela distância, acho que eu estava gritando tanto (ou talvez por estar fazendo aquela coreografia com as mãos que ela faz nessa música), a Maria olhou em minha direção, fez sinal de positivo e mandou beijo. Ownnnnnnnnnnnnnnnnn! Bem, enfim... Haviam vários cartazes, eles leram todos... Interagiram muito, entre eles e com a platéia. Os bonequinhos do Clubinho nas telas de leed fizeram sucesso, cenário e estrutura perfeitos... Encontramos o Léo depois, veio nos cumprimentar na grade, sempre muito simpático com a galera também. Valeu, Léo!


Depois de duas horas, ao término do show, fomos para a área de divisão entre a pista e os camarins e, como costuma acontecer, tinha muita gente ali esperando para vê-los, tirar fotos, enfim... Mas quem resolve aparecer de novo? Os seguranças. Pois é, negaram totalmente acesso, alegando que devíamos esperar dez minutos que iam começar a chamar. E não havia argumentos de que havia autorização da própria dupla para ir vê-los que resolvesse o impasse. Quando, pela terceira vez (e com mais de meia hora de espera) fui tentar falar com o outro segurança (antes que resolvesse fazer alguma besteira do tipo sair no tapa com o primeiro que negou acesso), ele respondeu que a dupla já tinha saído do local. Como já era bem tarde e eu não conhecia a cidade, portanto não sabia aonde era o hotel que eles ficaram, acabamos vindo embora. Duas horas de viagem chorando por não conseguir vê-los de perto, abraçá-los, entregar os beijos e recados de todos... Só quem espera semanas, aliás, MESES por ir a um show deles, vai entender a tristeza que tive quando estava voltando, por tudo ter dado tão errado. E sabe Deus quando voltam agora...


Enfim... História talvez sem o happy end do ponto de vista tradicional, e sem render as costumeiras fotos e vídeos que tanto amamos guardar de recordação, de pertinho, com nossos lindos... Mas meu maior presente estava me esperando aqui na internet. Vim desabafar as aventuras e desventuras da noite no twitter, e quem estava por lá? Então aconteceu isso...






Se valeu a pena? Valeu!! Por eles, sempre vale... Eles fazem valer! E não tem distância do palco que tire o brilho que tê-los por perto traz à nossa vida. Quem os ama, sabe disso. Mas no próximo, Maria e Rodolfo, estejam avisados... Nem que tenha que passar com um rolo compressor pelos seguranças, eu chego até vocês! Ok? hahahah


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