Quem não gosta de um bom conto de fadas? Aquelas histórias lindas que parecem por vezes surreais, passadas em reinos distantes, e que geralmente têm um casal de mocinhos que sofrem horrores nas mãos de um vilão ou vilã malvados, movidos por ciúmes e cobiça... Isso sempre mexeu com nosso imaginário. Agora, e quando o tal conto de fadas acontece diante de nossos olhos? Nós parecemos a princípio não acreditar, mas depois que nos vemos de certa maneira fazendo parte dele embarcamos nessa deliciosa viagem que sai do imaginário para a mais pura realidade. É isso o que acontece com quem acompanha a história de Maria Cecília e Rodolfo.
Essa história parece mesmo saída dos melhores livros. É uma trama cheia de acasos e encontros inesperados, com uma boa dose de sorte e destino. Certamente quando Deus trouxe Maria Cecília e Rodolfo ao mundo já os tinha predestinado um ao outro, mas para não deixar esse enredo sem emoção providenciou para que eles tivessem suas vidas cruzadas somente algum tempo depois.
Se formos analisar realmente Maria e Rodolfo tinham tudo para nunca sequer se conhecerem. Ele, nascido em Campo Grande, foi ainda bebezinho para Nioaque e lá criado. De uma família tradicional da região, cresceu ouvindo música sertaneja e aprendeu a tocar violão ainda criança. Seguindo os passos do pai, veterinário, e do irmão, que já estudava Agronomia, decidiu entrar na faculdade de Zootecnia. Ela, também nascida em Campo Grande, foi criada na capital. Filha de pais advogados, não ouvia música sertaneja em casa, já que sua família preferia rock e MPB. Mas, teimosa e decidida, Maria também escolheu estudar Zootecnia, e na faculdade mergulhou nesse universo sertanejo, de onde nunca mais sairia. A peça chave da história está aí: a faculdade.
Só que Deus, de tão caprichoso, ainda não colocou os dois frente a frente nesse momento. Rodolfo foi estudar em outra universidade, e somente no segundo ano se transferiu para a mesma turma de Maria Cecília. Aí sim estava selado de vez esse destino, e era hora de entrar em ação outro elemento essencial: o tempo. Esse tempo, caprichoso e inteligente, fez com que os dois agora colegas só se tornassem amigos, através da música, dois anos depois. E o resto da história todos nós conhecemos.
Alguns especulam se a paixão que nasceu da amizade e da convivência não aconteceu logo de cara. As imagens do primeiro DVD, algumas fotos... Quem as via certamente pensava: “Será?!” Bem, isso não nos compete saber, e talvez nem mesmo Maria e Rodolfo saibam. O certo é que tudo aconteceu da maneira que deveria acontecer, e no tempo ideal. E podemos até não saber a data certa, mas no encontro desses dois corações nascia o nosso conto de fadas.
Nele temos uma princesa linda, que mesmo dotada do dom da música não sabia que poderia mostrá-lo ao mundo. Mas um dia ela encontrou um príncipe que tocava violão, e no primeiro contato das suas vozes eles perceberam que aquilo que começavam a fazer poderia ser bem maior. A princesa, sempre muito decidida, convocou o príncipe para que passassem a levar o que então faziam por diversão a sério, e com isso transformou as vidas dos dois.
Em pouco tempo todo o reino ficou sabendo da existência daquela dupla tão talentosa que lotava os lugares por onde passava e encantava quem os assistia. Por onde quer que fossem arrastavam multidões que aprendiam suas canções num piscar de olhos, e dali brotavam seus primeiros súditos que hoje sabemos serem centenas de milhares, quiçá milhões.
Mas acontece que o príncipe e a princesa sempre interpretaram tais canções com tamanha veracidade que era impossível não pensar que entre os dois as coisas não passassem de uma linda e forte amizade. Bem, acontece que algum tempo depois a princesa, como já dissemos muito decidida, se viu apaixonada pelo príncipe. Ela percebeu que quando o encontrava seu coração disparava, que a aproximação de qualquer outra mulher já lhe causava ciúmes, e tomou uma decisão certamente difícil ao declarar a ele essa paixão. O príncipe, a princípio confuso, se deu conta de que sentia o mesmo, e ao aceitar e retribuir o amor da princesa criou ali um dos encontros mais belos que já vimos.
Desde então as apresentações nos palcos passaram a ser ainda mais emocionantes. Os olhares, os sorrisos, os gestos, as coreografias, as músicas... Tudo passou a demonstrar claramente um amor que aumenta e se fortalece a cada dia mais. As declarações de um para o outro também deixaram de ser tímidas e os dois agora falam com todas as letras o que sentem. Não escondem a emoção, que às vezes os leva às lágrimas, nem tampouco a alegria de estarem juntos. O brilho do olhar de um ao ver o outro é inegável, e chega a se parecer com um letreiro iluminado piscante dizendo “Eu te amo!”.
Realmente são um casal que dá gosto de ver. Sempre juntos, visivelmente por prazer, e não por obrigação, parecem ser uma só pessoa separada em dois corpos. A sintonia que demonstram também é incrível. Têm o mesmo gosto para muitas coisas, e as diferenças são na medida certa: não grandes demais para causar brigas, mas do tamanho ideal para dar um tempero a essa relação.
Agora recebemos uma notícia que só veio para deixar o reino ainda mais feliz: o príncipe e a princesa decidiram firmar compromisso e dizer o SIM diante de Deus. Com isso estão sacramentando a história que Ele criou tão caprichosamente para demonstrar que, mesmo no mundo maluco em que vivemos, ainda é possível se acreditar em amor verdadeiro, em magia, em destino, e também em contos de fadas. E para isso não há idade. Idosos, crianças, adolescentes e adultos, somos todos testemunhas dessa história que vimos nascer e se desenvolver perante nossos olhos. E que, se Deus quiser, nunca terá fim.
Com certeza esse dia ficará marcado não só na história de Maria Cecília e Rodolfo, mas de todos nós. Ficaremos todos radiantes e emocionados ao ver nossa princesa entrando na igreja flutuando como um anjo num lindo vestido de noiva, enquanto o príncipe a espera no altar. Ele nessa hora sentirá seu coração saindo pela boca. Suas pernas tremerão e suas mãos ficarão geladas enquanto o suor lhe escorre pelo rosto. Mas quando sua mão tocar a da princesa tudo isso passará, e ali ambos terão certeza, ao dizer o tão esperado SIM, de que suas vidas, seus corpos, suas almas estarão juntos eternamente. O que acontecerá depois ninguém sabe. Sem dúvidas terão filhos lindos, e muitas vezes os colocarão para dormir lendo algum conto de fadas, seja ele Cinderela, A Bela Adormecida, Branca de Neve ou, por que não, Maria Cecília e Rodolfo...
Como toda história fica melhor quando é bem ilustrada e tem uma boa trilha sonora, trazemos aqui mais um vídeo ao estilo FSI, com lindas imagens de Maria Cecília e Rodolfo ao som de seus grandes ídolos, Chitãozinho e Xororó, cantando uma música que tem sua beleza inversa à popularidade que alcançou. Ou seja: é linda linda linda linda linda, mas infelizmente pouco conhecida. Então, conheçam a música, curtam as imagens e viajem conosco por essa história.
Maria, Rodolfo, tudo o que desejamos a vocês é que possam comemorar o Dia dos Namorados não somente em 12 de junho, mas todos os dias da longa vida juntos que certamente terão. E esperamos que esse sentimento tão lindo que vocês têm continue sempre a tocar a vida de tantas pessoas. Que elas possam ao ver vocês acreditar que ainda existe amor de verdade, e que podem elas também viver suas próprias histórias, com direito inclusive ao “e foram felizes para sempre” a que todo conto de fadas tem direito.
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